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quarta-feira, 30 de novembro de 2016
Cicatrizes: apague do seu corpo as marcas da vida
“Todo vencedor tem cicatrizes”, diz uma frase famosa. Argumento poético, sem dúvida, mas na vida real nem sempre uma cicatriz é motivo de orgulho. As marcas na pele, além de feias, lembram a gente o tempo todo de episódios como tombos de skate e bike, cortes feitos de bobeira, acidentes de carro. Você quer diminuir alguma cicatriz que o incomoda? É possível, sim. O problema é que, dependendo da extensão e profundidade da lesão e da habilidade do médico que fez a cirurgia, a marca pode não diminuir ou desaparecer com o tempo.
AS CICATRIZES QUE NÃO SOMEM
Marca de lesão que não diminui (ou até aumenta) costuma ser cicatriz hipertrófica ou queloide. Ambos são tipos de cicatrização ruim da pele. Enquanto normalmente a cicatriz fica plana, clara e limitada ao lugar do ferimento, nesses casos ela cresce e se torna espessa, em relevo e avermelhada. O processo pode ocorrer em feridas, queimaduras, cortes de cirurgia, lesões de acne, locais de piercings e tatuagens. A diferença é que a cicatriz hipertrófica tende a diminuir com o tempo, enquanto o queloide aumenta.
Muita gente tem maior risco de desenvolver cicatrizes hipertróficas e queloides. Isso acontece porque, nessas pessoas, os fibroblastos (células reparadoras da pele) são maiores e produzem mais colágeno, proteína que dá força e sustentação ao tecido.
Homens negros frequentemente convivem com o problema, pois são mais predispostos aos queloides. “Eles são até dezoito vezes mais frequentes na pele negra do que na branca”, diz o dermatologista André Ricardo Adriano, membro da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), da Clínica Bibas, do Rio de Janeiro.
DÁ PARA DIMINUIR A MARCA?
Quem sabe que tem predisposição a queloides precisa tomar cuidado em dobro com pequenas cirurgias, como retiradas de cistos ou pintas. “Avise o cirurgião dermatológico, pois ele irá ter um cuidado diferente na hora da sutura”, explica André.
É possível melhorar o aspecto do queloide? “O desaparecimento completo é difícil, mas os tratamentos dermatológicos conseguem diminuir bastante as lesões”, afirma o médico. Sim, porque, ao contrário do que se ouve por aí, não existe pomada e muito menos remédio caseiro que resolva o problema (fala-se de babosa, mel, pepino, óleo de lavanda e até suco de limão). “É importante não manipular a lesão ou aplicar receitas caseiras, pois isso pode aumentar a inflamação, a coceira a e dor, que às vezes ocorrem em algumas pessoas”, alerta André Adriano.
QUAIS SÃO OS TRATAMENTOS?
Os tratamentos feitos em clínicas dermatológicas podem ser vários, dependendo do local, tamanho e tempo de evolução da lesão: aplicação de laser e luz intensa pulsada, injeção de medicamentos, radioterapia e até cirurgia.
“Um cuidado preventivo para evitar a cicatriz muito grande é aplicar no corte, logo nos primeiros dias, os curativos adesivos de silicone”, explica o dermatologista. Alguns médicos chegam a recomendar que se evite piercings ou tatuagens, caso haja predisposição ao problema. Em todo caso, se você ficar em dúvida, é bom consultar um dermatologista antes de fazer sua tattoo.
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