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terça-feira, 8 de novembro de 2016

Proteja-se dos estraga-prazeres da praia


Homem No Espelho - Praia- Carnaval
Verão na praia é sempre temporada de risco. Não só de chuva, porre, ressaca e pé na jaca, mas de micos mais sérios que podem embaçar ou até comprometer de vez a curtição, colocando você fora de campo.
Confira os riscos a que a gente se expõe embaixo e fora do sol e podem estragar a festa a qualquer hora do dia e da noite. E descubra como passar bem protegido na areia e na cama.
  • INSOLAÇÃO
CAUSA: A exagerada exposição ao sol provoca o descontrole e a elevação excessiva da temperatura corporal. O superaquecimento piora pela falta de hidratação e dificuldade do corpo se resfriar por meio do suor. Os avisos do corpo de que o problema está se instalando são vermelhidão da pele, dor de cabeça, náuseas e tontura.
COMO EVITAR: As dicas da Sociedade Brasileira de Dermatologia são fugir do sol bravo do meio-dia, esconder-se sob o guarda-sol e nunca se expor sem passar protetor solar com FPS 30, no mínimo. Não basta passar o filtro uma vez: é preciso reaplicar a cada 2 horas, pois o produto sai na água e com o suor. Não abra mão do boné e chapéu e beba muita água e sucos naturais. Cerveja e caipirinha não valem: o álcool tem ação diurética (lembra?) e contribui para a perda de líquidos.
  • MICOSES
CAUSAS: Ficar com o corpo suado, com a sunga ou a bermuda molhada e andar descalço fazem a festa de micro-organismos que moram no mar e na piscina. Você logo sente irritação, coceira e vermelhidão nas áreas afetadas, principalmente na virilha e nos pés.
COMO EVITAR: Use sempre o chinelo para caminhar na praia ou no clube e evite deitar na areia sem toalha. Vale também forrar a cadeira de praia alugada na barraca, antes de se encostar. Depois do banho, seque bem os vãos entre os dedos do pé. Se a coceira se instalar, procure um dermatologista: as micoses podem ser confundidas com outras doenças de pele e se automedicar não é uma boa ideia.
  • DESIDRATAÇÃO
CAUSA: O mecanismo é simples: ocorre quando seu corpo recebe menos líquido do que perde — no calor, mais do que 2,5 litros por dia. Suor e a urina eliminam também sais minerais, que precisam ser repostos. Os sinais são evidentes: sede constante, boca seca, olhos ressecados, pouca urina. Mesmo que a falta d’água no seu corpo não seja tão grave a ponto de levá-lo ao pronto-socorro, líquido de menos prejudica também sua aparência: pele desidratada fica ressecada, opaca, sem viço. Bota água pra dentro, então.
COMO EVITAR: Tem que beber muito líquido o dia inteiro, mesmo sem estar sedento. Sentir sede já é sinal de organismo desidratado. “Devido à transpiração excessiva é importante também beber água entre as refeições, em pequenos volumes, o tempo todo. Deixe uma garrafinha por perto para facilitar o consumo”, recomenda Fabiana Higo, professora do curso de Nutrição da Universidade Anhanguera de São Paulo.
  • OTITE
CAUSAS: Infelizmente a água das nossas praias está infectada de bactérias que gostam de se instalar em um meio quente, escuro e úmido como o ouvido. A cera torna o cenário ainda mais propício para o surgimento de infecções. Os sintomas das inflamações de ouvido são dor e coceira.
COMO EVITAR: Depois dos mergulhos no mar ou na piscina, enxugue bem os ouvidos com uma toalha. Evite tomar banho de mar nas praias classificadas como impróprias: suas águas concentram enormes quantidades de coliformes fecais e outras bactérias medonhas.
  • CONJUNTIVITE
CAUSAS: A inflamação da conjuntiva, membrana que reveste os globos oculares e a parte interna das pálpebras é provocada por bactérias que vivem em piscinas não tratadas e praias impróprias para banho. Os sintomas são dor, ardência, vermelhidão, lacrimação excessiva, sensibilidade à luz e sensação de estar com areia nos olhos.
COMO EVITAR: Nesse caso não há muito o que se possa fazer para evitar a contaminação dos olhos, mas lembre-se que a doença é de fácil contágio (pelas mãos e toalhas, por exemplo). O tratamento usa pomadas, colírios e antibióticos.
  • INTOXICAÇÃO ALIMENTAR
CAUSAS: Quem já não passou por um piriri danado por causa de comida ou água contaminada por bactérias? Esses bichos escrotos estão por toda parte, mas vivem felizes nas barraquinhas de praia. Camarão, ostras, mariscos e outros frutos do mar são lugares onde eles gostam de se alojar. Nem é preciso lembrar quais são os sintomas, mas lá vai: dor no abdominal, febre, náusea, vômito, diarréia, dor de cabeça e sensação de cansaço.
COMO EVITAR: Já que as barracas de praia (que nem água corrente tem) não são exemplos de higiene, pelo menos fique atento ao manuseio, preparo e conservação dos petiscos. “Preste atenção se alimentos como como queijos, embutidos e frutos do mar estão devidamente refrigerados”, lembra André Paranzini, diretor técnico da rede de clínicas MinutoMED. Cuidado também com a procedência do gelo que vem na sua batida ou caipirinha.
  • BROTOEJAS
CAUSAS: As bolinhas de água, chamadas miliárias, são erupções da pele causadas pela obstrução das glândulas sudoríparas, por causa do excesso de suor. Os sintomas são vermelhidão, irritação e coceira no rosto, pescoço, costas, barriga e peito.
COMO EVITAR: Só vista roupas leves (cuidado com as fantasias pesadonas), tome banho com mais frequência, evite lugares muito abafados e úmidos (difícil no Carnaval, né?) e, sempre que puder, ligue o ar-condicionado.
  • DSTs (DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS)
CAUSA: Sexo sem proteção. “Deixar rolar” na hora H é o maior erro  de todos. A gente pensa no vírus HIV, causador da Aids, acha que é um perigo distante, mas se arrisca de bobeira também a contrair herpes, sífilis, gonorreia, clamídia, HPV ou hepatite. “Todas essas doenças podem ser transmitidas no sexo oral, vaginal ou anal sem uso de camisinha”, explica Alex Meller, urologista da clínica Unix. Lembrando também que agora já há a suspeita de que a zika também pode ser contraída pelo ato sexual.
COMO EVITAR: O uso do preservativo continua sendo a forma mais eficaz (ou mesmo a única) de se defender das DSTs. Se você pensar direito, não há nenhum argumento razoável para alguém não usar camisinha. “No Carnaval, eles são distribuídos gratuitamente em  vários locais, incluindo postos de saúde”, lembra André Paranzini, da rede MinutoMED.
 Créditos: homemnoespelho.com.br

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